terça-feira, 2 de junho de 2015

Prorrogação do "pato-bravo"... prazo

O empreiteiro responsável pela obra de execução de fecho de redes de abastecimento de água e saneamento pediu uma prorrogação do prazo, pedido que foi aprovado em reunião de Câmara. Como sabemos, algo que já é normal em Portugal, temos sempre a ideia que as obras nunca terminam nos prazos e que existe sempre uma boa derrapagem. No caso, a prorrogação pedida pelo empreiteiro tem por argumento dificuldades da empresa, a que a Câmara juntou interesse publico e importância da obra. Se os argumentos de interesse publico e importância da obra, até se aceitam, já a questão das dificuldades da empresa são no mínimo estranhas, isto para quem não conhecer o estilo do empreiteiro português "pato-bravo". O empreiteiro português "pato-bravo" atira-se de cabeça a tudo quanto é obra, mesmo sabendo que não tem condições físicas para estar em várias obras ao mesmo tempo. Assim, para ir entretendo os clientes, na maioria das vezes as Câmaras, vai mandando uns dias uma equipe para um lado, noutros dias essa equipe vai para outro e assim vai enchendo o olho a quem contratou. Depois, se as coisas apertarem, pede prorrogação do prazo. O que chateia não é o empreiteiro "pato-bravo". Sim, o que chateia é a forma como as Câmaras se deixam ir no grasnar do pato.

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